segunda-feira, 21 de junho de 2010

Donics - Connecting People

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.
A postagem a seguir foi feita em conjunto, com Francisco e Antônio, para g2. Só estou explicando devido à algumas repetições que talvez ocorram...

Escolha de Material

Depois de pesquisas, idas ao sex shop e conversas com as atendentes. Cheguei à conclusão que o melhor material para o nosso produto seria o CyberSkin. Se trata de uma material desenvolvido pela NASA cujo objetivo é simular ao máximo a pele humana.
Dizem ser um material inteligente pelo fato de nao perder sua forma original mesmo quando esticado ou manuseado, é capaz de reter e absorver calor e não é grudento. Enfim, o material mais próximo da pele humana.

Limpeza do produto

O produdo com certeza precisará ter um sistema de limpeza. Não só por acumular facilmente sujeira, mas devido também ao gel e à ejaculação interna.
O tenga flip hole é um ótimo exemplo, um masturbador masculino no qual se divide ao meio para a limpeza.

Estimuladores femininos que estão no mercado

Para fazer o sex object fem. 1, pesquisamos os similares de mercado. Não sabíamos direito a forma que ele teria, então a pesquisa se mostrou fundamental para a criação do produto.

Na foto abaixo está um vibrador que fica posicionado perto do clitóris. Ele é fácil de usar e muito portátil, bem apropriado para pessoas que gostam de coisas práticas, pois ele fica preso na calcinha por meio de um forte imã, sem precisar de alças presas ao corpo.



"Incremente sua calcinha!
Gostoso e diferente!
Mini-cápsula vibratória com botão de controle e único com a capa protetora feita de jelly macio.
Borboleta feita de jelly macio, texturizada por borboletinhas em relevo.
A cápsula possui campo magnético para se juntar à borboleta - assim você poderá utilizá-las com a calcinha.
Você pode escolher se a borboleta fica na parte de fora ou de dentro da calcinha.
Tamanho: 5,5x4,5 cm(aprox)
Utiliza 2 baterias LR44, sendo 4 baterias inclusas."
- Capsula massageadora feminina emborrachada (sensação aveludada)
- Possui 8 níveis de vibração
- Utiliza 2 pilhas AA não inclusas
- Disponível na cor bordô"


No caso da foto abaixo, o dispositivo é inserido no canal vaginal e é controlado por um controle externo.

"Ovo estimulador acionado por controle remoto.
- Capsula massageadora feminina emborrachada (sensação aveludada)
- Possui 8 níveis de vibração
- Utiliza 2 pilhas AA não inclusas
- Disponível na cor bordô"


A mesma coisa é acontece com vibrador egg, porém ele é sem fio.

A foto abaixo estou colocando mais para mostrar uma alternativa de material e forma. Esse produto não possui mecanismos vibratórios, mas nada impede de nos inspirarmos em sua anatomia e fazermos algumas modificações. Ele funciona como se fosse uma capa como para o dedo.



Obviamente não é possível mostrar todos os milhares de produtos que encontramos(pricipalmente vibradores com variados formatos de pênis), então finalizarei mostrando um dispositivo que foi produzido por uma empresa especializada em estimuladores femininos, je joue.

Quem quiser mais informação do último produto mostrado é só ir no link http://jejoue.com/sasi/guided-tour/ que tem até um vídeo mostrando seu funcionamento.

sábado, 19 de junho de 2010

Primeiros Esboços




Essas são algumas idéias de como seriam os objetos de estimulação sexual. Tivemos muitos problemas na hora de desenvolver um objeto para o casal (homem e mulher). No início queríamos que fosse um universal, que atendesse tanto homem quanto a mulher, o que se provou uma tarefa bem dificil, para não dizer impossível, considerando o fato de que a anatomia dos dois gêneros são completamente diferentes. Seguimos então pensando em uma forma de fazer com os dois pudessem estimular o parceiro ao mesmo tempo que são estimulados, o que se tornou outro desafio, pois estávamos presos a idéia de fazermos apenas dois objetos, um para inserir na mulher e outro no homem. Finalizando, fechamos no número 4, que consistiu em quatro objetos, sendo dois kits (um masc. e outro fem.) composto por 2 objetos: um que estimulará, como se fosse um controle remoto, e outro que ficará na parte genital.
Postarei explicando mais claramente em breve.

Debate



Na aula de expansão dos sentidos em que debatemos o projeto, apareceram várias questões novas que enriqueceram o conceito do nosso trabalho.
Após apresentarmos nossa proposta, um colega apontou o fato do mecanismo de sexo virtual estimular de alguma forma o isolamento das pessoas. A crítica foi mais para a tendência da sociedade de se individualizar e se isolar no computador.
A nossa proposta não é de forma alguma substituir o sexo real, até porque isso é impossível, pois não tem como equiparar os sex toys ao contato corpo a corpo de duas pessoas reais. O que queremos é promover um método alternativo de sentir prazer, algo que não separe as pessoas e sim, aproxime.



Não necessariamente a pessoa que utilizar teledildonics terminará se isolando e adotando um comportamento anti-social. Quando a pessoa tem a tendência de ser mais introspectiva, ou de querer se isolar, ela o fará independentemente do computador. Podemos citar como exemplo de uma atividade individual a leitura. A ação de ler um livro, ou revista etc, é algo que não exige uma companhia, e nem por isso deve ser desencorajada. Há maneiras de promover, inclusive, uma socialização dentro da leitura, tendo como exemplo os grupos de leitura, que são varias pessoas lendo trechos e discutindo juntas os livros. O mesmo pode acontecer com a masturbação virtual. Ela pode tomar um rumo que estimula a socialização.
O nosso produto não só pode ser usado de forma "vazia", como nosso colega alegou, em chats de sexo, como pode ser usado para tornar a inconveniência da distância física um problema a menos, como em casos de relacionamentos que se mantêm à distancia.

O que são teledildonics?

São brinquedos sexuais (sex toys) eletrônicos que podem ser controlados pelo computador.
Os "teledildonics" podem ser ditos também como a integração da telepresença com o sexo que os brinquedos simulam.
Em sua concepção original, essa tecnologia era para ser usada para sexoa distância, ou masturbação mútua, onde as sensações físicas de toque poderiam ser transmitidas entre os indivíduos.
Esses brinquedos sexuais geralmente vem com vídeos pornôs que possuem partes sincronizadas com as ações dos sex toys.
Existem também uma nova categoria desses produtos chamada de bluedildonics. Eles não possuem cabos, e podem ser controlados via Bluetooth.

sábado, 29 de maio de 2010

Teledildonics

Nova Etapa

Após um relativo tempo sem postar nada, entraremos em uma nova etapa.
Minhas postagens, de agora em diante, serão referentes ao projeto de G2 que realizarei em parceria com mais duas pessoas.(http://sentidoaleatorio.blogspot.com/ e http://chico99redballoons.blogspot.com/)

Para quem não sabe, G2 é uma avaliação, e como tema desta mesma escolhemos o erotismo, mais precisamente a masturbação (dentro do briefing design mídia digital + sentidos). Por mais que seja um assunto delicado (hoje em dia menos), abordaremos-no de forma séria e respeitosa de forma a ofender o menos possível leitores mais tradicionais/reservados.



Uma das grandes tendências atuais é a do crescimento da indústria erótica. Uma boa parte das pessoas está abordando questões pornográficas com naturalidade e descontração, e o que antes era um tabu virou um assunto quase que corriqueiro em meios mais liberais.
Com a indústria erótica pouco a pouco construindo seu espaço, a demanda por projetos que trabalham a libido estão cada vez mais requisitados. Visando essa situação de mercado, pensamos que seria interessante e um tanto quanto desafiador trabalhar com a questão da masturbação.
A idéia inicial é fazer um objeto (um feminino e outro masculino) que fique em contato com a parte genital, e se lique ao computador. O conceito está na capacidade das pessoas estimularem outras via web. A pessoa do outro lado do computador controlaria os impulsos que a outra receberia através do objeto. Essa é a idéia crua. Ao londo das postagens ela ganhará corpo, e poderá ser melhor compreendida.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Diga X!!! (G1)




A fotografia, nos dias atuais, tornou-se um processo em rede. O procedimento que antes acabava na revelação, hoje, ganhou novas etapas. Ao invés das fotos serem arquivadas em um álbum no fundo de um armário, as pessoas estão tornando-as públicas por meio de serviços como Flicker, FaceBook , entre muitos outros. Essa tendência está modificando a forma com que lidamos com nossas memórias visuais. Existe agora uma extensão do ato de fotografar. Ele vem desde a preservação de um momento, até um atode telecomunicações com numerosas implicações sobre a forma como percebemos a realidade, como fazemos nossas memórias e como criamos uma narrativa em cima disso.





Toda imagem está ligada ao preciso momento do tempo quando ela foi tirada. Baseando-se nessa questão,que Sascha Pohflepp criou o projeto “Between Blinks & Buttons” como sendo sua tese de graduação emcomunicação visual na Berlin University of the Arts (UDK). Tendo em vista possibilitar o fotógrafo vero que acontece simultaneamente no mundo naquele instante da ação, a Buttons tem também como um de seus focos estimular a imaginação do usuário em cima do momento alheio, para criar uma narrativa que correentre a sua própria memória e o momento do outro indivíduo que coincidentemente tirou uma foto ao mesmo tempo.





Mas o que é a “Buttons”?

Buttons é uma câmera que tira fotos pertencentes a outras pessoas, levando a noção de “câmera em rede”ao extremo.

Como assim?

Sem partes ópticas, ao invés da Buttons capturar a imagem como as câmeras comuns, ela captura o tempo em que foi apertado o botão. Simultaneamente, ela acessa a web a procura de fotos que foram tiradas por alguém que apertou o botão ao mesmo tempo em que você apertou o seu. Essa ação cria um elo entre os dois indivíduos.





O que me interessou no projeto não foi exatamente o que ele é, mas o que ele pode se tornar. A idéia me pareceu muito interessante e rica, tendo potencial para ser um instrumento bastante utilizado por pessoas “conectadas”.

O fato é que sua concepção vai além de uma forma convencional de contato social pela web. Se formos olhar mais profundamente, com um olhar mais filosófico/psicológico, a câmera possibilita que é ousuário perceba que existe uma vida alheia a dele. (Calma! Defenderei meu ponto de vista!)

No contexto atual, as pessoas estão procurando cada vez mais uma interação virtual umas com as outras. Na internet, você está sempre interagindo com um número de pessoas que você provavelmente não conseguiria interagir no mundo “real”. Esse projeto segue esta filosofia de buscar compartilhar suas experiências com desconhecidos. É interessante perceber que existem coisas acontecendo além das que estamos vivenciando no momento. A tendência do ser humano é ser ego centrista, no sentido não pejorativo da palavra, mas sim no seu sentido literal, que seria o “eu” no centro. Não é a todo o momento que nos damos conta que existem outras pessoas no mundo trabalhando, indo ao banheiro entre milhares de outras possibilidades, enquanto você está realizando uma ação como almoçar. A Button possibilita uma verdadeira oportunidade de ir além da imaginação e ver o que outra pessoa vivenciou no momento em que você registrou algo que estava sendo vivido por você, o que promove uma sensação empírica de que mesmo as pessoas que não estão no nosso campo de presença estão vivendo suas vidas simultaneamente a sua.

Como funciona?

Para criar botões ligados em rede e recuperar as fotos de outros indivíduos, Buttons, consequentemente, utilizará a tecnologia que muitas câmeras usam, a de se fundir com um celular.




O próprio objeto é feito de acrílico cortado a laser. O botão foi pego de uma Agfamatic 901 e combinado com um botão eletrônico que fica por dentro. Este, por sua vez, é conectado a um SonyEricsson K750i que está executando um software personalizado escrito em Mobile Processing. Para obter outras fotos, o dispositivo se conecta à internet e contacta o servidor. Esse servidor personalizado PHP-script vai continuamente procurar no Flickr pelos momentos indicados, enquanto que Buttons regularmente pedirá por resultados. Assim queuma fotografia do momento for compartilhada na web, ela será transmitida e exibida na tela do dispositivo.





Mesmo considerando que a proposta do trabalho seja dar foco ao momento temporal em que se aperta o botão, acredito que mostrar outros dados na imagem seria bem interessante, ao passo que o que seria adicionado não faria com que o projeto perdesse seu objetivo inicial. Um exemplo de informação pertinente seria a localização da foto da pessoa desconhecida. Mostrar o estado/país faz com que o projeto adquira uma dimensão maior, e chegue com maior força o entendimento de que o usuário está ligado com outros do mundo inteiro, e não só da sua região.

Mudaria também a aparência da câmera. Provavelmente, a criadora teve a intenção de fazer referências às máquinas fotográficas antigas, porém acredito que ao dar uma postura “retrô” ao objeto, perde-se a oportunidade de passar um ar de algo extremamente novo, que possui potencial para introduzir novos hábitos. A meu ver, a aparência do trabalho não faz jus ao seu potencial inovador.

Outra questão, é que, passada as experiências iniciais, o produto pode se tornar menos interessante. Algo que iria trabalhar mais ainda a interação entre pessoas seria se a Buttons fosse capaz de tirarfotos, publicá-las automaticamente na web e simultaneamente “trocá-las” com outro usuário desconhecido, o que a atual faz. Entretanto, para isso ser feito com seu total aproveitamento seria necessário que um grande número de pessoas fosse adepto da câmera.

Por último, é preciso pensar no tipo de foto que o usuário da câmera pode se deparar. Não seria nem um pouco agradável se ao apertar um botão viesse um conteúdo inadequado, não me refiro nem a conteúdos pornográficos, pois estes são facilmente bloqueáveis, mas a fotos que causem repugnância, como imagens de animais mortos, lixo,
machucados sérios etc.

Se quiser saber mais, acesse o site: www.blinksandbuttons.net/index.html


domingo, 25 de abril de 2010

Passo a passo para uma independência.

Foi criada em Israel uma maneira nova de ajudar pessoas com problemas de locomoção. Por meio de um sapato especial chamado “re-step”, com sensores programados por computador, indivíduos que possuem dificuldades em se movimentar sem apoio poderão vir a andar.

Como é cérebro que comanda os movimentos, quando a parte da coordenação motora está danificada, as pessoas acabam tendo dificuldades para andar. O sapato trabalha com a inversão dos comandos. Ele faz com que as pernas digam ao cérebro como fazer o caminhar.

Os sensores são programados para reeducar e fazer com que o cérebro reproduza o mecanismo de andar normalmente. Eles são capazes até de diferenciar os passos se adequando a diferentes terrenos como areia, ruas de pedras, sem ser padronizado. Assim, surpreendido a cada passo e sendo obrigado a se exercitar, o cérebro tem de tomar decisões instantaneamente e resolver os problemas.

O “super tênis” deve estar sendo vendido a clínicas de reabilitação e a consumidores a partir de 2011.
Espera-se que o paciente utilize o re-step até que seu cérebro reaprenda a comandar os movimentos das pernas. Atingido esse objetivo, o indivíduo poderá jogar fora suas muletas.



É interessante perceber também que cada vez mais se tem a preocupação de trabalhar a estética de produtos que trazem consigo um rótulo estigmatizado. No caso do re-step, houve uma preocupação em fazer com que ele se parecesse com um “all star”, um tênis extremamente comum que agrada a qualquer tipo de pessoa. Essa preocupação colabora para que sua utilidade passe mais despercebida e a pessoa não acabe usando um produto somente funcional, mas visual também.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Leitor de Mentes

No domingo do dia 28 de março desse ano, o Fantástico (programa da rede Globo) exibiu uma reportagem a respeito dos avanços dos estudos científicos que têm como objetivo ler a mente humana.





Ao ler o artigo, tive várias reações. A primeira, certamente, foi a de ficar espantada/maravilhada com o avanço da ciência. A segunda, foi um certo ceticismo seguido por questionamentos que levaram até terceira reação que foi a de revolta. Será que nem dentro das nossas mentes teremos privacidade? Já não basta sermos observados em tudo quanto é lugar por câmeras? Porém, raciocinando com mais calma, cheguei a conclusão de que estava me precipitando, "sofrendo de véspera", visto que quando essas descobertas revolucionárias são postas em prática, elas levam consigo uma nova forma de pensar, novos costumes.

Um bom exemplo de tecnologia revolucionária que mudou o mundo é o celular. Muita gente se revoltou com a idéia de poder ser encontrado em qualquer lugar, a qualquer hora. Entretanto, muitos desses indivíduos
repensaram, ou foram obrigados a fazer tal coisa, a maneira que a velocidade das trocas de informações entre as pessoas aumentou radicalmente devido ao telefone móvel.

A mudança que o celular trouxe para nossas vidas não foi apenas tecnológica, ela modificou a forma da sociedade lidar com o mundo.

O que eu quero dizer é que por mais que eu ache que seja terrível que alguém cogite a possibilidade de ler a minha mente, reconheço que posso vir a mudar de idéia conforme siga o rumo da história.





"Na Universidade Carnegie Mellon, no estado americano da Pennsylvania, o equipamento de ressonância magnética virou uma impressionante máquina de interpretação de pensamentos. O rapaz que vai passar uma hora e meia deitado ali dentro é voluntário de uma revolução científica.

Os pesquisadores dizem pra ele pensar, do jeito que quiser, nas palavras que aparecem no monitor: adorar, odiar, insultar. O computador divide o cérebro em 20 mil partes iguais, chamadas voxels. Por onde o sangue passa com mais intensidade, ou seja, nas áreas ativadas por aquele pensamento, os voxels ficam azuis. Nas áreas onde a atividade é ainda mais intensa, eles ficam amarelos. E depois vermelhos. A imagem gerada por cada pensamento é comparada com milhares de outras.

É pela semelhança entre a imagem produzida pelo novo pensamento e aquelas que estão catalogadas que o computador é capaz de dizer exatamente o que estamos pensando. Assim, eles constroem uma espécie de dicionário de pensamentos, como explica o pesquisador brasileiro Augusto Buchweitz.

"O computador não consegue fazer nada sozinho, a gente tem que dar os dados para ele, e ele vai procurar coisas que se repetem no cérebro das pessoas, que vai permitir identificar o conteúdo do pensamento de outras pessoas", diz Augusto Buchweitz.

Uma imagem registra dois pensamentos opostos: o que aparece em azul são as áreas ativadas por uma pessoa com muito amor no coração. As partes em vermelho mostram o comportamento da mesma pessoa quando ela tem ódio por dentro.

Um dos autores da pesquisa, o doutor Marcel Just, diz que essa tecnologia poderá ajudar no tratamento de problemas psiquiátricos e neurológicos, identificando o que está errado com o pensamento e orientando a terapia e a prescrição de medicamentos.

Parece ficção científica mas, ainda este ano, os pesquisadores esperam ler os pensamentos de uma pessoa no exato momento em que eles estão acontecendo.

Por enquanto, a leitura de mente é um experimento embrionário que depende de máquinas pesadas e só pode ser feito dentro de um laboratório. Só que os psicólogos e neurocientistas querem muito mais. Eles acreditam que em pouco tempo vai haver um leitor de mentes que funcionaria à distância, decodificando o que passa pela cabeça de qualquer pessoa, seja para o bem ou para o mal.

Imaginem, por exemplo, um terrorista em uma estação de trem em Nova York. Ele monta um equipamento portátil capaz de ler mentes. Quer descobrir o código de acesso ao computador central do serviço de inteligência dos Estados Unidos. A mulher é uma agente do serviço de inteligência. O outro agente chega e revela o segredo, um novo código que garante o acesso a informações ultraconfidenciais.

Mas a tecnologia é tão avançada que não deixa o menor rastro. O espião terrorista usa o laser para escanear o cérebro da agente enquanto ela está lendo os números. Ela não percebe. Tudo o que ela pensa é interpretado pelo computador. E , número por número, o código secreto vai sendo revelado.

É claro que os pesquisadores esperam que a leitura de mente seja usada apenas para fins pacíficos. Mas é um tema tão intrigante que envolve instituições de pesquisa de todo o planeta.
No Japão, eles estão inventando uma máquina capaz de ler até o que nós estamos sonhando.

As experiências realizadas no Instituto de Pesquisas em Telecomunicações Avançadas, em Quioto, seriam chamadas de mágica, milagre ou telepatia há alguns anos. Mas não é nada disso. É ciência, com um objetivo ambicioso.

O cientista Yukiaso Kamitami diz: "A minha meta é gravar os sonhos". Para chegar lá, os pesquisadores começaram a identificar imagens formadas no cérebro. Os primeiros testes foram bem-sucedidos.

Nos testes, os cientistas projetaram dentro do aparelho de ressonância magnética símbolos como um quadrado. Os voluntários que ficavam olhavam fixamente para a figura. O equipamento captou a atividade cerebral e um computador interpretou o que a pessoa estava pensando no momento. O resultado foi uma figura um pouco borrada, mas não resta dúvida de que a máquina conseguiu ler o pensamento.

Do lado esquerdo da imagem, aparecem os símbolos que o voluntário estava vendo. Do lado direito, as imagens que se formavam no cérebro. O resultado não é perfeito, mas chega perto.

Assim como na pesquisa americana, a principal ferramenta dessa tecnologia é um programa de computador capaz de reconstruir imagens que a gente vê a partir das oscilações do fluxo sanguíneo dentro do cérebro. Essas oscilações variam conforme o símbolo apresentado ao voluntário.

Os pesquisadores japoneses dizem que há teorias de que os sonhos são importantes, por exemplo, no processo de fixação do aprendizado. Se isso for verdade, o gravador de sonhos ajudaria o ser humano a aprender melhor.

O professor diz que o domínio dessa tecnologia ainda está longe de acontecer. Mas um dia o que se passa na nossa mente quando dormimos pode deixar de ser apenas um sonho que esquecemos no dia seguinte."


Desejando obter mais informações ou ver a reportagem em video acesse o link http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1548443-15605,00.html .

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sensor de movimento

Pretendia tirar uma foto pessoalmente do sensor de movimento do alarme da casa de uma amiga, mas nenhuma foto ficou boa então utilizarei como ilustração uma imagem da internet mesmo.



O que é sensor de presença/movimento?


Sensor de movimento é um equipamento eletrônico que identifica a presença de qualquer coisa que se mova dentro do seu raio de ação.

Em que ele pode ser usado?

O sensor de movimento pode ser usado para acionar
um alarme, acender a luz, abrir uma porta de shopping entre muitas outras possibilidades.

Como ele funciona?
Como existem vários tipos de sensores de movimento, escolherei falar apenas do sensor infra vermelho, tendo como exemplo o usado em alarme.

"O sensor de movimento na maioria das lâmpadas automáticas (e sistemas de segurança) é um sistema passivo que detecta energia infravermelha. Esses sensores são conhecidos como detectores PIR (infravermelho passivo) ou sensores piroelétricos. Para fabricar um sensor que possa detectar uma pessoa, é necessário fazer com que o sensor seja sensível à temperatura do corpo humano. Pessoas, que têm a temperatura da pele ao redor de 34°C, irradiam energia infravermelha com comprimento de onda entre 9 e 10 micrômetros. Portanto, os sensores são normalmente sensíveis na faixa dos 8 a 12 micrômetros.

Os dispositivos são simples componentes eletrônicos simples como um fotosensor. A luz infravermelha joga elétrons em um substrato e esses elétrons podem ser detectados e amplificados em um sinal. Você provavelmente deve ter notado que a luz é sensível ao movimento, mas não a uma pessoa que fica parada. Isso acontece porque o pacote eletrônico preso ao sensor fica aguardando uma mudança rápida na quantidade de energia infravermelha que está enxergando. Quando uma pessoa caminha perto do sensor, a quantidade de energia infravermelha no campo de visão muda rapidamente e é facilmente detectada. Você não quer que o sensor detecte alterações pequenas, como a calçada esfriando à noite.

O sensor de movimento da lâmpada automática possui um amplo campo de visão devido à lente que cobre o sensor. A energia infravermelha é uma forma de luz, portanto você pode focalizá-la e flexioná-la com lentes de plástico. Mas não é como se existissem sensores com feixe 2-D. Existe um único sensor no interior buscando alterações na energia infravermelha."

(fonte:http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090902190527AAQKG0M)


Em que o sensor de movimento pode se ligar a design?

O fato do sensor de movimento proporcionar uma ação automática ao ser ativado abre um leque enorme de possibilidades de uso para o design. Um exemplo disso são os brinquedos que ao se passar a mão na rente da cabeça eles se movem ou cantam.

Outro exemplo mais atual é o do iphone, que como podemos verno video, utilizou o sensor de forma bem lúdica.



Já de olho no futuro, ouso mostrar também o Project Natal Xbox 360, que capta seu movimento e faz com que você seja seu próprio controle.

Para entender como os campos de atuação de um designer se relaciona com os sentidos humanos, o primeiro passo a ser dado é compreender a definição de design.

O que é design?

Como a Wikipédia já nos diz, a denominação de design é qualquer processo criativo relacionado à configuração, concepção, elaboração e especificação de um artefato.
Consequentemente, uma profissão com definição tão abrangente abre espaço para que nos deparemos com de designers que fogem do convencional (designer de projeto de produto, designer gráfico) como designer de unha, hair designer, designer gastronômico.
Porém, o que queremos mesmo abordar é a relação que as áreas de design têm com os cinco sentidos.

A principal relação entre o design e os sentidos está no fato de que, sem esses últimos, o design não chega até as pessoas. Falando de forma mais clara, o profissional do design terá como principal foco a percepção do ser humano. E como isso é feito? Por meio da audição, visão, olfato, tato e paladar.

Visão

Iniciando por um dos sentidos de maior influência e de grande destaque na sociedade atual, a visão será o sentido mais usado pelo designer para atingir seu cliente.
Como podemos observar na foto abaixo, a imagem foi modificada para agradar os olhos do espectador. Por mais que a questão da estética seja um assunto que abre espaço para debates, não será essa a direção que tomaremos. A questão é que o profissional produziu uma imagem que deixará, por meio dos olhos, o indivíduo com água na boca. Esse efeito mostra também que as funções dos sentidos estão interligadas, o que abre mais ainda as possibilidades de atuação de um designer.


































Olfato

Um trabalho bem conhecido em que se tem o olfato inserido no design é a linha de brinquedos da Moranguinho. O fato de a boneca ter um cheiro artificial de morango é o seu diferencial e um atrativo a mais para as crianças.




















Tato

Para deixar a visão um pouco de lado, mostrarei um exemplo que exclui esse sentido e se foca no tato e na audição combinados, a câmera para cegos.



Por mais estranho que pareça, a "Touch Sight", projetada por Chueh Lee da Samsung China, agrega um mundo de possibilidades de sensações para os cegos. Ao invés do LCD, o “monitor” utilizado será uma folha Braille display flexível que exibirá as imagens capturadas em 3D, fazendo com o que a pessoa sinta por meio do toque o que fotografou. Além disso, já entrando em questões de audição e design, a câmera possui a capacidade de armazenar 3 segundos de áudio do ambiente em conjunto com a foto, permitindo uma imersão ainda maior do consumidor.

(Para mais informações acesse o blog http://www.yankodesign.com/2008/08/13/this-camera-is-outta-sight/)

Audição

Mais uma vez tocando nas questões de um design voltado para os cegos, o produto abaixo procura solucionar melhor por meio do áudio o que sempre foi solucionado por meio do tato.
O cego ao se deparar com a ação de encher um copo utiliza a ponta de seu dedo para ver em que nível o líquido está. Como um método alternativo, os designers Sang-hoon Lee e Yong-bum Lim fizeram um protótipo de caneca que possui três botões em sua alça. Cada botão corresponde a um nível, respectivamente, um terço, dois terços e três terços da caneca. Depois de escolher qual porcentagem de líquido desejada, na medida em que se atinge o nível programado uma campainha toca. Isso possibilita ao cego uma maneira realizar o ato de se servir de bebida sem ter que sujar seu dedo, ou até mesmo sem se queimar, se for o caso da bebida ser quente.



Paladar

Para dar um exemplo de design que utiliza o paladar como ferramenta, pensei em duas possibilidades: ou eu falava de um produto que estaria diretamente ligado a boca ou falava de algo que simplesmente se utilizasse de estimulo ao paladar feito por outro sentido.
Para retratar trabalhos de design ligados diretamente à boca tem-se o exemplo da chupeta. A chupeta é um produto voltado para um público delicado e exigente, que não fará nenhuma cerimônia se for desagradado. Por se tratar de um objeto que fica em contato diretamente à língua, é necessário que o designer pense na questão do paladar e faça uma chupeta de modo que o gosto dessa seja o mais neutro possível.



Quanto ao produto que utiliza outro sentido até chegar ao paladar, pensei em usar como exemplo o gloss labial com sabor. Geralmente os “glosses”, principalmente os voltados para o público adolescente, possuem um odor que simula algum alimento como fruta, chicletes etc. O sabor artificial que o gloss tem torna-se um estímulo a mais na hora de escolher qual produto comprar.



segunda-feira, 8 de março de 2010

Aula 1

"Exercício:

1. Criar um blog

2. Enviar o endereço do blog (url) e o seu nome e email para joao@muare.net

3. Escrever no seu blog sobre a relação entre os varios campos de atuação do design e os seus 5 sentidos: visão, audição, olfato, tato e paladar. Como os seus sentidos são afetados pelas várias àreas de atuação do design? Usar imagens, vídeos ou links como exemplo."