Foi criada em Israel uma maneira nova de ajudar pessoas com problemas de locomoção. Por meio de um sapato especial chamado “re-step”, com sensores programados por computador, indivíduos que possuem dificuldades em se movimentar sem apoio poderão vir a andar.
Como é cérebro que comanda os movimentos, quando a parte da coordenação motora está danificada, as pessoas acabam tendo dificuldades para andar. O sapato trabalha com a inversão dos comandos. Ele faz com que as pernas digam ao cérebro como fazer o caminhar.
Os sensores são programados para reeducar e fazer com que o cérebro reproduza o mecanismo de andar normalmente. Eles são capazes até de diferenciar os passos se adequando a diferentes terrenos como areia, ruas de pedras, sem ser padronizado. Assim, surpreendido a cada passo e sendo obrigado a se exercitar, o cérebro tem de tomar decisões instantaneamente e resolver os problemas.
O “super tênis” deve estar sendo vendido a clínicas de reabilitação e a consumidores a partir de 2011.
Espera-se que o paciente utilize o re-step até que seu cérebro reaprenda a comandar os movimentos das pernas. Atingido esse objetivo, o indivíduo poderá jogar fora suas muletas.
É interessante perceber também que cada vez mais se tem a preocupação de trabalhar a estética de produtos que trazem consigo um rótulo estigmatizado. No caso do re-step, houve uma preocupação em fazer com que ele se parecesse com um “all star”, um tênis extremamente comum que agrada a qualquer tipo de pessoa. Essa preocupação colabora para que sua utilidade passe mais despercebida e a pessoa não acabe usando um produto somente funcional, mas visual também.
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